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Esse blog tem por finalidade divulgar e valorizar as mais variadas e ricas formas de expressões artísticas, como artes visuais, cinema, dança, música, literatura, e sobretudo, teatro.

quinta-feira, 30 de junho de 2011


Dia 26 de junho, um dos mais talentosos e versáteis cantores e compositores da Música Popular Brasileira fez aniversário. No palco, ele esbanja vitalidade e espontaneidade. Um dos mestres da MPB, ele também já foi Ministro da Cultura. E PurArte não poderia deixar de homenageá-lo pelos seus 69 anos de idade. Viva, Gilberto Gil!

"Trago a emoção / Bem vívida em meu coração / Do instante em que vi o fogo santo / brotar do chão / Como uma flor, como uma semente de ardor / Com um esplendor de cor / Que não tem comparação." (Gilberrto Gil, em "Na casa dela")

"De onde é que vem o baião? / Vem debaixo do barro de chão / De onde é que vem o xote e o xaxado? / Vêm debaixo do barro do chão / De onde vêm a espereança, a sustança espalhando / o verde dos teus olhos pela plantação? / Ô-ô / Vem debaixo do barro do chão." (Gilberto Gil, em "De onde vem o baião")

"Só vou ver em seus olhos ? A tristeza cinzenta / Das tardes sem sol." (Gilberto Gil, em "Maria")

"Ele falava nisso todo dia / A incerteza, a pobreza, a má sorte / Quem sabe lá o que aconteceria?" (Gilberto Gil, em "Ele falava nisso todo dia")

"O pé da roseira murchou / E as flores caíram no chão / Quando ela chorava, eu dizia: / Tá certo, Maria / Você tem razão." (Gilbero Gil, em "Pé da roseira")

"Abacateiro / Serás meu parceiro solitário / Nesse itinerário / Da leveza pelo ar." (Gilberto Gil, em "Refazenda")

"Se eu morrese de saudade / Todos iriam saber / Pelas ruas da cidade / Todos poderiam ver / Os estilhaços da alma / Os restos do coração / Queimado, pobre coitado / Pelo fogo da paixão." (Gilberto Gil, em "Se eu morrese de saudade")

"Por ser de lá / Do sertão, lá do cerrado / Lá do interior, do mato / Da caatinga, do roçado / Eu quase não saio / Eu quase não tenho amigo / Eu quase que não consigo / Ficar na cidade / Sem viver contrariado." (Gilberto Gil e Dominguinhos, em "Lamento sertanejo")

"Eu que empunho armas feitas de poesia e som / Eu que testemunho dramas da canção fugaz / Eu que experimento o quanto a fantasia é bom / Alimento par a paz." (Gilberto Gil e Milton Nascimento, em "Lar hospitalar")

""Mina aura clara / Só quem é clarividente pode ver." (Gilberto Gil, em "Palco")

"O rei da brincadeira / Ê, José! / O rei da confusão / Ê, João! / Um trabalhava na feira / Ê, José / Outro na construção / Ê, João!..." (Gilberto Gil, em "Domingo no parque").

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