Sobre o Blog

Esse blog tem por finalidade divulgar e valorizar as mais variadas e ricas formas de expressões artísticas, como artes visuais, cinema, dança, música, literatura, e sobretudo, teatro.

sábado, 31 de dezembro de 2011

EM 2011, A TELENOVELA BRASILEIRA COMEMORA 60 ANOS. O GÊNERO, PAIXÃO NACIONAL, É APONTADO POR ALGUNS ESPECILISTAS COMO UMA FÓRMULA DESGASTADA. SE EM DÉCADAS PASSADAS, TRAMAS, COMO AS PRIMEIRAS VERSÕES DE "IRMÃOS CORAGEM" E "SELVA DE PEDRA" ERAM CAPAZES DE ATINGIR 100% DE AUDIÊNCIA, HOJE, UMA NOVELA É CONSIDERADA SUCESSO QUANDO ULTRAPASSA 30%. SEJA COMO FOR, ELA AINDA MEXE COM O IMAGINÁRIO POPULAR E ENCANTA MILHÕES DE TELESPECTADORES EM TODO BRASIL. E PARA LEMBRAR A DATA PurArte E UMA CONVIDADA ELEGEM AS 60 MELHORES TELENOVELAS DE TODOS OS TEMPOS E AS 60 MELHORES INTERPRETAÇÕES MASCULINAS E FEMININAS. ELEJA VOCÊ TAMBÉM OS SEUS MELHORES.


AS MELHORES TELENOVELAS

PurArte

1. "Sassaricando" (1987)
2. "Vale tudo" (1988)
3. "Por amor" (1997)
4. "Senhora do destino" (2004)
5. "Mulheres apaixonadas" (2003)
6. "A indomada" (1997)
7. "Tieta" (1989)
8. "O clone" (2001)
9. "Mulheres de areia"( 1993)
10. "A viagem" (1994)
11. "Vamp" (1991)
12. "Guerra dos sexos" (1983)
13. "Cambalacho" (1985)
14. "Que rei sou eu" (1988)
15. "História de amor" (1995)
16. "Paraíso" (2009)
17. "Cabocla" (2004)
18. Éramos seis" (1994)
19. "Pantanal" (1990)
20. "Renascer" (1993)
21. "O rei do gado" (1 fase 1996)
22. "Esplendor" (2000)
23. "O profeta" (2006)
24. "Bambolê" (1987)
25. "Lua cheia de amor" (1990)
26. "Sinhá moça" (1986)
27. "Sinhá moça" (2006)
28. "Ti, ti, ti" (1986)
29. "Ti, ti, ti" (2010)
30. "Roque Santeiro" (1985)
31. "Direitro de amar" (1987)
32. "Desejo proibido" (2006)
33. "Cordel encantado" (2011)
33. "Brega & chique" (1987)
34. "Rainha da sucata" (1990)
35. "Irmãos coragem" (1970)
36. "A escrava Isaura" (1976)
37. "A escrava Isaura" (2004)
38. "Perigosas peruas" (1992)
39. "Vida nova" (1990)
40. "Gente fina" (1990)
41. "Hipertensão" (1986)
42. "A próxima vítima" (1995)
43. "Força de um desejo" (1999)
44. "Amor com amor se paga" (1984)
45. "Sexo dos anjos" (1989)
46. "Sangue do meu sangue" (1996)
46. "Pão pão beijo beijo" (1983)
47. "Deus nos acuda" (1992)
48. "Mandala" ((1987)
49. "Quatro por quatro(1994)
50. "Prova de amor" (2005)
51. "O astro" (2011)
52. "A favorita" (2008)
53. "Da cor do pecado" (2004)
54. "Salsa e merengue" (1996)
55. "Essas mulheres" (2005)
56. "O outro" (1987)
57. "Vereda tropical" (1984)
58. "Andando nas nuvens" (1999)
59. "Felicidade" (1991)
60. "Gabriela"" (2010)


Rosicléia Lace

1. "Estúpido cupido" ((1976)
2. "Pão pão beijo beijo" (1983)
3. " Locomotivas" (1977)
4. "A escrava Isaura" (1976)
5. "Pecado rasgado" (1978)
6. "Elas por elas" ((1982)
7. "Mulheres de areia" (1993)
8. "Cara & coroa" (1995)
9. "Cordel encantado" (2011)
10. "Chamas da vida" (2008)
11. "Pecado capital" (1978)
12. "A viagem" (1994)
13. "A moreninha" (1975)
14. "Celebridade" (2004)
15. "Corpo santo" (1987)
16. "Champagne" (1983)
17. "Dancin Day's" (1978)
18. "O astro" (1977)
19. "Bambolê" (1987)
20. "Uma rosa com amor" (1972)
21. "Sinhá moça" (1986)
22. "Sinhá moça" (2006)
23. "Cabocla" (1979)
24. "Cabocla" (2004)
25. "Pai heroi" (1979)
26. "Louco amor" (1983)
27. "Sol de verão" (1982)
28. "A gata comeu" (1985)
29. "Ti, ti, ti (1986)
30. "Ti, ti, ti" (2010)
31. "Deus nos acuda" (1992)
32. "Senhora do destino" (2004)
33. "Por amor" (1997)
34. "Força de um desejo" (1999)
35. "Laços de família" (2000)
36. "Páginas da vida" (2006)
37. "Cambalacho" (1985)
38. "Despedida de solteiro" (1992)
39. "Irmãos coragem" (1970)
40. "Vale trudo' (1988)
41. "Água viva" (1980)
42. "As três Marias" (1980)
43. "Mulheres apaixonadas" (2003)
44. "Saramandaia" (1976)
45. "O bem amado" (1973)
46. "Roque santeiro" (1985)
47. "Um anjo caiu do céu" (2004)
48. "A próxima vítima" (1995)
49. "O dono do mundo" (1991)
50. "Pedra sobre pedra" (1992)
51. "Guerra dos sexos" (1983)
52. "Amor com amor se paga" (1984)
53. "Lua cheia de amor" (1990)
54. "A vida da gente" (2011)
55. "Baila comigo" (1981)
56. "Hipertensão" (1986)
57. "Fera radical" (1988)
58. "O cravo e a rosa" (2000)
59. "Felicidade" (1991)
60. "Transas e caretas"" (1984)





AS 60 MELHORES INTERPRETAÇÕES MASCULINAS


PurArte

1. Paulo José, como Orestes, de "Por amor"
2. Tony Ramos, como Miguel, de "Laços de família"
3. Marcos Frota, como Tonho da Lua, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
4. Ary Fontoura, como Pitágoras, de "A indomada"
5. Lima Duarte, como Dr. Afonso Lambertini, de "Da cor do pecado"
6. Marcelo Serrado, como César, de "Por amor"
7. Murilo Benício, como Fabrício, de "Fera ferida"
8. Guilherme Fontes, como Alexandre, da 2ª versão de "A viagem"
9. Juca de Oliveira, como Albieri, de "O clone"
10. Sebastião Vasconcelos, como Urbano, de "História de amor"
11. Stênio Garcia, como tia Ali, de "O clone"
12. Diogo Vilela, como Uálber, de 'Suave veneno"
13. Reginaldo faria, como Marco Aurélio, de "Vale tudo"
14. Paulo Betti, como Ypiranga, de "A indomada"
15. Sérgio Malheiros, como Raí, de "Da cor do pecado"
16. Gabriel Braga Nunes, como Leonardo, de "Insensato coração"
17. Herson Capri, como Cortez, de "Insensato coração"
17. Othon Bastos, comop Júlio, da 4ª versão de "Éramos seis"
18. Caio Blat, como Abelardo, de "Da cor do pecado"
19. Eduardo Caldas, como Pinguim, de "De corpo e alma"
20. Claudio Cavalcanti, como Alberto, da 2ª versão de "A viagem"
21. Tarcísio Meira, como Raul Pelegrini, de "Pátria minha"
22. Francisco Cuoco, como José Higino, de "América"
23. José Wilker, como Giovani Improta, de "Senhora do destino"
24. José Mayer, como Carlos Alberto, de "História de amor"
25. Armando Bógus, como Modesto, de "Tieta"
26. Elias Gleizer, como Cadore, de "Caminho da Índias"
27. Flávio Migliaccio, como seu Moreira, de "Rainha da sucata"
28. Gianfrancesco Guarnieri, como Gegê, de "Cambalacho"
29. Raul Cortez, como Virgílio Assunção, de "Mulheres de areia'
30. Leonardo Vieira, como José Inocêncio, da 1ª fase de "Renascer"
31. Antônio Fagundes, como José Inocêncio, da 2ª fase de "Renascer"
32. Osmar Prado, como Tiaão Galinha, de "Renascer"
33. Jackson Costa, como padre Lívio, de "Renascer"
34. Jackson Antunes, como, Damião, de "Renascer"
35. Victor Wagner, como José Fernades, de "Xica da Silva"
36. Paulo Figueiredo, como Almeida, da 4ª versão de "Éramos seis"
37. André Gonçalves, como Sandrinho, de "A próxima vítima"
37. Marcos Palmeira, como João Pedro, de "Renascer"
38. Dan Stulbach, como Marcos, de "Mulheres apaixonadas"
39. Dalton Vigh, como Clóvis, da 2ª versão de "O profeta"
40. Rubens de Falco, como Leôncio, da 1ª versão de "A escrava Isaura"
41. Danton Melo, como Neco, da 2ª versão de "Cabocla"
42. Mauro Mendonça, como Justino, da 2ª versão de "Cabocla"
43. Edson Celulari, como Jean Pierre, de "Que rei sou eu?"
44. Jorge Dória, como Vanoli, de "Que rei sou eu?"
45. Antônio Abujamra, como ravengar, de "Que rei sou eu?"
46. Nelson Xavier, cmo Sebastião, de "Senhora do destino'
47. Marcos Caruso, como padre Inácio, de "Desejo proibido"
48. Leonardo Vilar, como Pascoal, de "Laços de família"
49. Ney Latorraca, como Vlad, de "Vamp"
50. Nuno Leal Maia, como Tony Carrado, de "Mandala"
51. Marcelo Anthony, como Guilherme, de "Torre de Babel"
52. Carlos Vereza, como Montserrat, de "Direito de amar"
53. Otávio Augusto, como Matoso, de "Vamp"
54. Marcos Oliveira, como candinho, de "Salsa e merengue"
55. Paulo Goulart, como seu Donato, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
56. Daniel Filho, como Renato, de "Rainha da sucata"
57. Milton Gonçalves, como Romildo, de "A favorita"
58. Lutero Luís, como Bodão, de "O salvador da pátria"
59. Benvindo Siqueira, como Bafo de Bode, de "Tieta"
60. Nuno Lopes, como José Manoel, o "murruga", de "Esperança"


Rosicléia Lace



1. Tony Ramos, como os gêmeos João Victor e Quinzinho, de "Baila comigo"
2. Marcelo Serrado, como Crô, de "Fina estampa"
3. Murilo Benício, como Ariclenes/Victor Valentin, de "Ti, ti, ti"
4. Alexandre Borges, como Jaques Leclair, de "Ti, ti, ti"
5. Leonardo Vieira, como José Inocêncio, da 1ª fase de "Renascer"
6. Antônio fagundes, como Felipe Barreto, de "O dono do mundo'
7. Fábio Júnior, como Jorge Tadeu, de "Pedra sobre pedra"
8. Ney Latorraca, como Vlad, de 'Vamp"
9. Marcos Frota, como Tonho da Lua, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
10. André Gonçalves, como Áureo, de "Morde & assopra"
11. Adriano Reys, como Natércio, da 1ª versão de "Ciranda de pedra"
12. José Wilker, comoGiovani Improta, de "Senhora do destino'
13. Juca de Oliveira, como João Gibão, de "Saramandaia"
14. Ary Fontoura, como Nonô Corrêa, de "Amor com amor se paga"
15. Fábio Assunpção, como Renato, de "Celebridade"
16. Guilherme Fontes, como Alexandre, da 2ª versão de "A viagem"
17. Osmar Prado, como Sérgio Cabeleira, de "Pedra sobre pedra"
18. Guilherme Weber, como Tony, de "Da cor do pecado"
19. Francisco Cuoco, como Carlão da 1ª versão de "Pecado capital"
20. Dalton Vigh, como Frei Inquisidor, de "Xica da Silva"
21. Flávio Galvão, como Raul Monteiro, de "Corpo a corpo"
22. Eduardo Galvão, como Pascoal Papagaio, de "Despedida de solteiro"
23. Cacá Carvalho, como Jamanta, de "Torre de Babel, e de "Belíssima"
24. Lauro Corona, como Beto, de "Dancin Days"
25. Edson Celulari, como Raimundo Flamel, de "Fera ferida"
26. Rodrigo Lombardi, como Raj, de "Caminho da Índias"
27. Humberto Martins, como Alaor, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
28. Márcio Garcia, como Marcos, de "Celebridade"
29. Selton Melo, como Emanuel, de "A indomada"
30. Danton Melo, como Adriano, de "Torre de Babel"
31. Edwin Luisi, como Álvaro, da 1ª versão de "A escrava Isaura"
32. Dan Stulbach, como Marcos, de"Mulheres apaixonadas"
33. Cássio Gabus Mendes, como Bruno, de "Brega & Chique"
34. Armando Bógus, como Zé das Medalhas, de "Roque santeiro"
35. Marcos Paulo, como Rodolfo, da 1ª versão de 'Sinhá moça"
36. Eri Jhonson, como Reginaldo, de "De corpo e alma"
37. Nelson Dantas, como Beato salu, de 'Roque santeiro"
38. Dionizio Azevedo, como Salomão Hayala, da 1ª versão de "O astro'
39. José Mayer, como Fernando, de "Fera radical"
40. Benvindo Siqueira, como Bafo de Bodfe, de "Tieta"
41. Lima Duarte, como Sinhozinho Malta, de "Roque Santeiro"
42. Marco Pigossi, como Cássio, de Caras & bocas"
43. Carlos Vereza, como Montserrat, de "Direito de amar"
44. Stênio garcia, com o tio Ali, de "O clone"
45. Paulo Autran, como Bimbo, de "Guera dos sexos"
46. Ruy Rezende, como Astromar, de "Roque santeiro"
47. Diogoa Vilela, como Uálber, de "Suave veneno"
48. Raul Cortez, como Virgílio Assunção, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
49. Tarcísio Meira, como João Coragem, da 1ª versão de "Irmãos coragem"
50. Reynaldo Gianechini, como os gêmeos Apolo e Paco, de "Da cor do pecado"
51. Cauã Reymond, como Danilo, de "Passione"
52. Alexandre Nero, como Baltazar, de "Fina estampa"
53. Luis Melo, como Rubinho, de "Cara & coroa"
54. Paulo Goulrat, como seu Donato, de "Mulheres de areia"
55. Lázaro Ramos, como Foguinho, de "Cibras & lagartos"
56. Wagner Moura, como Olavo, de "Paraíso tropical"
57. Luis Gustavo, como Mário Fofoca, de "Elas por elas"
58. Marcelo Novaes, como Raí, de "Quatro por quatro"
59. Eduardo Moscovis, como Petruchio, de "O cravo e a rosa"
60. Rubens de Falco, como Leôncio, da 1ª versão de "A escvrava Isaura"



AS 60 MELHORES INTERPRETAÇÕES FEMININaS

PurArte

1. Renata Sorrah, como Nazaré, de "Senhora do desino"
2. Lília Cabral, como Marta, de "Páginas da vida"
3. Eva Wilma, como Altiva, de "A indomada"
4. Suzana Vieira, como Branca, de "Por amor"
5. Giulia Gam, como Heloísa, de "Mulheres apaixonadas"
6. Regiane Alves, como Dóris, de "Mulheres apaixonadas"
7. Beatriz Segall, como Odete Roitman, de "Vala tudo"
8. Nathalia Timberg, como Idalina, de "Força de um desejo"
9. Glória Pires, como as gêmeas Ruth e Raquel, de "Mulheres de areia"
10. Roberta Gualda, ex Ana Roberta Gualda, como Paulinha, de "Mulheres apaixonadas"
11. Patrícia Pillar, cmo Flora, de "A favorita"
12. Betty Faria, como Tieta, de "Tieta"
13. Joana Fomm, como Perpétua, de "Tieta"
14. Aracy Balabanian, como Germana, de "Da cor do pecado"
15. Glória Menezes, como Laurinha Albuquerque Figueroa, de "Rainha da sucata"
16. Carla Marins, como Joyce, de "História de amor"
17. Regina Duarte, como Helena, de "História de amor"
18. Laura Cardoso, como Isaura, de "Mulheres de areia"
19. Viviane Pasmanter, como Malu, de "Mulheres de areia"
20. Ana Rosa, como Dalva, de "História de amor"
21. Cecília Dassi, como Sandrinha, de "Por amor"
22. Regina Braga, como Lídia, de "Por amor"
23. Tatiane Goulart, como Bia, de "Felicidade"
24. Bruna Marquezine, como Salete, de "Mulheres apaixonadas"
25. Natália Lage, como Tuca, de "Perigosas peruas"
26. Giovana Antonelli, como Jade, de "O clone"
27. Débora Falabella, como Mel, de "O clone"
28. Adriana Lessa, como Deusa, de "O clone"
29. Eliane Giardini, como Nazira, de "O clone"
30. Solange Couto, como dona Jura, de "O clone"
31. Drica Moraes, como Violante, de "Xica da Silva"
32. Déborah Bloch, como Teodora, de "Salsa e merengue"
33. Taís Araújo, como Preta, de "Da cor do pecado"
34. Fernanda Montenegro, como Naná, de "Cambalacho"
35. Natália do Vale, como Andréa, de "Cambalacho"
36. Regina Casé, como Tina Peper, de "Cambalacho"
37. Consuelo Leandro, como Lili Bolero, de "Cambalacho"
38. Claudia Abreu, como Olívia, de "Força de um desejo"
39. Cássia Kis Magro, como Ilka Tibiriçá, de "Fera ferida"
40. Ana Beatiz Nogueira, como Ana Paula, de "Celebridade"
41. Irena Ravache, como Lola, da 4ª versão de "Éramos seis"
42. Jussara Freire, como Clotilde, da 4ª versão de Éramos seis"
43. Denise Fraga, como Olga, da 4ª versão de Éramos seis"
44. Christiane Torloni, como Dinah, da 2ª versão de "A viagem"
45. Lucinha Lins, como Stela, da 2ª versão de "A viagem"
46. Gabriela Duarte, como Maria Eduarda, de "Por amor"
47. Patrícia França, como Maria Santa, da 1ª fase de "Renascer"
48. Chica Xavier, como Inácia, da 2ª fase de "Renascer"
49. Claudia Jimenez, como Bina, de "Torre de Babel"
50. Marília Pêra, como Rafaela, de "Brega & chique"
51. Patrycia Travassos, como Mary, de "Vamp"
52. Claudia Ohana, como Isabela, de "A próxima vítima"
53. Zezé Polessa, como Marinelza, de "Salsa e merengue"
54. Neusa Borges, como Terê, de "De corpo e alma"
55. Reneé de Vielmond, cmo Ana Luísa, de "Paraíso tropical"
56. Elizabeth Savalla, como Maria Auxiliadora, de "Quatro por quatro"
57. Cristina Pereira, como Fedora, de "Sassaricando"
58. Fernanda Souza, como Carola, da 2ª versão de "O profeta"
59. Arlete Salles, com o Anabel, de "Salsa e merengue"
60. Lídia Brondi, como Solange, de "Vale tudo"


Rosicléia Lace

1. Renata Sorrah, como Nazré, de "Senhora do Destino"
2. Nathalia Timberg, como Idalina, de "Força de um desejo"
3. Glória Pires, como Maria de Fátima, de "Vale tudo"
4. Claudia Abreu, como Laura, de Celebridade"
5. Regina Duarte, como viúva Prciona, de "Roque Santeiro"
6. Christiane Torloni, como as sósias Fernanda e Vivi, de "Cara & coroa"
7. Malu Mader, como Maria Clara Diniz, de "Celebridade"
8. Natália do Vale, como Andréa, de "Cambalacho"
9. Déborah Bloch, como Ana Machadão, de "Cambalacho"
10. Lucélia Santos, como Isaura, da 1ª versão de"A escrava Isaura"
11. Giulia Gam, como Heloísa, de "Mulheres apaixonadas"
12. Zezé Polessa, como Ternurinha, de "Cordel encantado'
13. Ana Beatriz Nogueira, como Eva, de "A vida da gente"
14. Suzana Vieira, como Branca, de "Por amor"
15. Patrícia Pillar, como Flora, de "A favorita"
16. Sônia Braga, como Gabriela, de "Gabriela"
17. Eva Todor, como Kiki Blanche, de "Locomotivas"
18. Mariana Ximenes, como Clara, de "Passione"
19. Ísis Valverde, como Raquely, de "Beleza pura"
20. Dira Paes, como Norminha de "Caminho da Índias"
21. Taís Araújo, como Xica da Silva, de "Xica da Silva
22. Giovana Antonelli, com o Bárbara, de "Da cor do pecado"
23. Claudia Ohana, como Natasha, de "Vamp"
24. Eva Wilma, como Altiva, de "A indomada"
25. Regina Casé, como Tina Peper, de "Cambalacho"
26. Wilza Carla, como dona Redonda, de "Saramandaia"
27. Lilian Lemmertz, como Helena, de "Baila comigo"
28. Betty Faria, como Tieta, de "Tieta"
29. Joana Fomm, como Perpétua, de "Tieta"
30. Miriam Pires, como dona Milu, de "Tieta"
31. Leandra Leal, como Neuzinha, da 2ª versão de "Ciranda de pedra"
32. Viviane Pasmanter, como Malu, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
33. Laura Cardoso, como Mariquita, de "Araguaia"
34. Lília Cabral, como Marta, de "Páginas da vida"
35. Glória Menezes, como Ana Preta, de "Pai heroi"
36. Yara Cortês, como dona Xepa, de "Dona Xepa"
37. Nivea Maria, como Carolina, de "A moreninha"
38. Debora Falabella, como Mel, de "O clone"
39. Jandira Martins, como Salomé, de "Morde & assopra"
40. Claudia Raia, como Ângela, de "Torre de Babel"
41. Fernanada Montenegro, como Clô, de "Guerra dos sexos"
42. Deborah Secco, como Íris, de "Laços de família"
43. Mara Manzan, como Odete, de "O clone"
44. Marília Pêra, como Rafaela, de "Brega & chique'
45. Karina Barum, como Shirley, de "Torre de Babel"
46. Eloísa Mafalda,como Mamoela, da 2ª versão de "Mulheres de areia"
47. Cristiana Oliveira, como Juma Marruá, de "Pantanal"
48. Adriana Esteves, como Catarina, de "O cravo e a rosa"
49. Lídia Brondi, como Solange, de "Vale tudo"
50. Camila Pitanga, como Bebel, de "Paraíso tropical"
51. Aracy Balabanian, como dona Armênia, de "Rainha da sucata" e Deus nos acuda"
52. Flávia Alessandra, como Cristina de "Alma gêmea"
53. Drica Moraes, como Márcia, de "Chocolate com pimenta"
54. Helena Ranaldi, como Raquel, de "Mulheres apaixonadas"
55. Arlete Salles, como Carmosina, de "Tieta"
56. Letícia Spiller, cmo Babalu, de "Quatro por quatro"
57. Isabela Garcia, como Ana, de "Bebê a bordo"
58. Cássia Kis Magro, como Ilka Tibiriçá, de "Fera ferida"
59. Betty Lago, como Abigail, de "Quatro por quatro"
60. Maria Zilda Bethlem, como Verônica, de "Vereda tropical"

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


OS MELHORES DA MÚSICA EM 2010


1. "
GAL TOTAL", de Gal Costa. Nas lojas desde setembro, a caixa "Gal Total" reúne 15 discos gravados por Gal Costa entre 1967 e 1983, além de uma coletânea dupla (Divina, Maravilhosa), com fonogramas avulsos da cantora. Os títulos são: "Domingo" (1967), "Gal Costa" (1969), "Gal" (1969), "LeGal" (1970), "Fatal" (1971), "Índia" (1973), "Cantar" (1974), "Gal canta Caymmi" (1976), "Caras e bocas" (1977), "Água viva" (1978), "Gal tropical" (1979), "Aquarela do Brasil" (1980), "Fantasia" (1981), "Minha voz" (1982) e "Baby Gal" (1983). A caixa, um projeto de Rodrigo Faour, é material insispensável a qualquer pesquisador, colecionador, ou simples, porém, verdadeiro amante da MPB; e serve também para constatar as várias faces e fases de Gal Costa e o porquê dela ser considerada a voz feminina número 1 do Brasil.

2. "PRIMEIRAS ANDANÇAS - OS 10 PRIMEIROS ANOS", de Beth Carvalho. A caixa "Primeiras andanças - Os 10 primeiros anos" é mais do que parte da discografia de Beth Carvalho, é um atestado, um ofício, um relatório, em resumo, um documento dos mais válidos e importantes para compreender a carreira e evolução da maior sambista do Brasil de todos os tempos e a maior reveladora de talentos do samba. São cinco discos, entre eles, os clássicos "Andança" (1969), "Canto por um novo dia" (1972) e "Pra seu governo (1974).

3. "CAIXA-PRETA", de Itamar Assumpção. "Caixa-preta" reúne os 12 discos gravados por Itamar Assumpção, um dos nomes ao mesmo tempo mais incensados e obscuros da MPB. Dos 12 álbuns reunidos na caixa, merecem destaque "Beleléu leléu eu" (1980), "Samba midnight - Isso não vai ficar assim" (1993), "Bicho de sete cabneças Vol. I - Com quantos 'não' se faz um 'sim'" (1993), "Bicho de sete cabeças Vol II" (1993), "Bicho de sete cabeças Vol III" (1993) e "Isso vai dar repercussão" (2004).

4. "FEITO PARA ACABAR", de Marcelo Jeneci. Com apenas 28 anos de idade, o cantor e compositor de São Paulo já se firmou, com seu primeiro CD de carreira, como um dos melhores da atualidade. Produzido port Kassin, ele dividiu canções com talentos comprovados, como Arnaldo Antunes, Chico César, José Miguel Wisnik e Luiz Tatit.

5. "VIDA DA MINHA VIDA", de Zeca Pagodinho. A cada novo disco, Zeca Pagodinho mantén-se intacto em seu talento e segue com seu selo de qualidade. Este CD, que é uma homenagem à sua madrinha, Beth Carvalho, apresenta um Zeca em sua melhor fase vocal, além de ótimas músicas inéditas e excelentes regravações, como "Candeeiro da vovó" e "Poxa". Vale destacar as participações especiais de Nelson Sargento, Alcione, uma das maiores cantortas do Brasil, e das velhas guardas das tradicionais escolas de samba Portela e Império Serrano.

6. "QUANDO O CANTO É REZA", de Roberta Sá. Em seu tertceiro CD, Roberta Sá bebe na fonte inesgotável dos bons sambas de roda da Bahia e passa por outros gêneros, com elegância. Um belo e merecido disco dedicado à obra de Roque Ferreira. À Roberta, que tem afinação e técnica para dar e vender, falta mais emoção em suas interpretações para ser uma cantora ainda melhor do que já é.

7. "FÉ NA FESTA", de Gilberto Gil. A intimidade de Gilberto Gil com os ritmos nordestinos, como forró, xote, xaxado e baião vem desde sempre e ganhou maior espaço em sua carreira quendo lançou, em 2000, o excelente "Gilberto Gil e as canções de Eu, Tu, Eles". Discípulo de mestre Luiz Gonzaga, mestre Gil faz a festa neste "Fé na festa". Vale lembrar que Gil não é somemte um dos melhores compositores brasileiros, mas também um dos melhores cantores.

8. "ÊFEMERA", de Tulipa Ruiz. Com este disco, Tulipa Ruiz, nascida em Santos e radicada em São Paulo, deu novo frescor à MPB. É uma cantora segura e cheia de renovação, que tem tudo, para diferentemente do título de seu primeiro CD, não ser êfemera.

9. "A FLOR DO VELHO ENGENHO", de Lucio Samfilippo. Em seu segundo disco de carreira, ao passear por diferentes ritmos brasileiros, como ciranda, jongo, marcha-rancho e samba, Lucio Samfilippo põe em evidencia sua bela voz e demonstra sua versatilidade.

10. "AMOR FESTA DEVOÇÂO AO VIVO", de Maria Bethânia. Arrebatadora em "Você perdeu", dramática em "Balada de Gisberta", intensa em "Serenata do adeus", lânguida em "Tua", e delicada em "Queixa", Maria Bethânia segue nesses 45 anos de carreira como a maior intéprete da música popular brasileira e a cantora mais importante e respeitada deste país.


(Reinaldo Lace, em 31/12/2010)





OS MELHORES DO TEATRO EM 2010



1. "DEUS DA CARNIFICINA". Vencedor do Prêmio Tony 2009, o texto da dramaturga francesa Yasmina Reza e encenado no Teatro Maison de France é aparentemente, só aparentemente, tratar-se de uma história simples: dois casais adultos e civilizados que se reúnem para resolver um incidente envolvendo seus filhos. Na verdade, o que se vê no palco, é uma indisfarçável civilidade que se transforma na mais surpreendente agressividade. Texto e cenografia destacam-se. Enquanto os atores Deborah Evelyn, Julia Lemmertz, Orã Figueiredo e Paulo Betti dirigidos magistralmente por Emilio de Mello, formam um quarteto fantástico.

2. "PEDRAS NOS BOLSOS" . Há 10 anos, a irlandesa Marie Jones, um dos nomes mais inovadores da dramaturgia mundial na atualidade, tornou sua peça, "Pedras nos bolsos", um sucesso instantâneo no West End Londrino. Dez anos depois, a peça é também um sucesso instantâneo nos palcos brasileiros. Duas atuações de grande categoria: Luiz Furlanetto e Paulo Trajano.

3. "PTERODÁTILOS" . Com seu humor ácido e corrosivo, Nick Silver é hoje um dos dramaturgos mais celebrados no mundo todo. A peça sobre a deterioração de uma família, com doses de ironia e sarcasmo, proporcionou a Marco Nanini num papel duplo dar seu show habitual. E a Mariana Lima afirmar ser uma das melhores atrizes de sua geração.

4. "HOMENS GORDOS DE SAIA". O texto provocador de Nick Silver, com suas personagens que superam o realismo absurdo e trata das relações humanas, com ferocidade e acidez, ganhou, com o grupo DezEMcena, uma montagem acertada, que se iniciou como um projeto da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 2009, e teve sua estreia, em setembro de 2010, no Teatro Glaucio Gil.

5. "CONVERSANDO COM MAMÃE". Marcada pela delicadeza e sutileza, esta montagem teatral deu-nos o prazer de conferir de perto a magnitude de uma grande dama do teatro brasileiro, Beatriz Segall. A atriz, cujos recursos do seu talento são notórios, dominou a cena, servida por um excelente Herson Capri.

6. "O ENSAIO". Nesta peça, Jean Anouilh recorre á comédia para criticar a decadência da aristocracia parisiense após a Segunda Grande Guerra Mundial. A encenação do respeitadíssimo grupo Tapa de São Paulo é cheia de virtude. Sob o comando de Eduardo Tolentino de Araújo, o elenco todo brilha e proporciona prazer ao espectador.

7. "AS CONCHAMBRANÇAS DE QUADERNA". Inez Viana já havia demonstardo intimidade com a obra de Ariano Suassuna ao dirigir uma ótima montagem de "A farsa da boa preguiça". Neste outro texto do escritor e dramaturgo paraibano, nunca antes montado na cidade do Rio de Janeiro, ela confirmou sua intimidade com o autor e nos deu garantias de um espetáculo de grande capacidade de comunicação com a plateia, uma das razões de ser do teatro.

8. "MARINA". Com direção de Miguel Vellinho, a peça serviu para comemorar os 10 anos de carreira da Cia PeQuod de teatro de animação. Ao ocupar o Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil, a companhia nos ofereceu um espetáculo marcado pelo belo acabamento visual e uma trilha sonora apaixonante. E no centro de tudo isso, uma história encantadora e fascinante sobre uma sereia.

9. "TOMO SUAS MÃOS NAS MINHAS". As cartas trocadas entre o autor russo Anton Tchékov e sua mulher, a americana Carol Recamora, renderam um bonito e comevente espetáculo, com atuações sensíveis de Roberto Bomtempo e Miriam Freeland.

10. "MARIA DO CARITÓ". O encontro entre Newton Moreno (autor), João Fonseca (diretor) e Lília Cabral (atriz), só poderia render, no mínimo, num espetáculo dos mais agradáveis do ano. Dani Carlos quase roubou a cena evidenciando seu talento dividido em três personagens. Mas, Lília é Lilia, e não se deixa ofuscar por nada, dando show de talento e empatia, como uma solteirona virgem considerada santa.



OS MELHORES

MELHOR PEÇA: DEUS DA CARNIFICINA (Yasmina Reza)

MELHOR DIREÇÃO: EMILIO DE MELLO (Deus da carnificina)

MELHOR ATOR: Deu empate. ORÃ FOGUEIREDO e PAULO BETTI (Deus da carnificina)

MELHOR ATRIZ: Deu empate. DEBORAH EVELYN e JULIA LEMMERTZ (Deus da carnificina)

MELHOR ATOR COADJUVANTE: ÁLAMO FACO (Pterodátilos)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: DANI CARLOS (Maria do Caritó)

MELHOR CENOGRAFIA: PTERODÁTILOS (Daniela Thomas)

MELHOR FIGURINO: MARIA DO CARITÓ (J. C. Serroni)

MELHOR ILUMINAÇÃO: CONVERSANDO COM MAMÃE (Paulo César Medeiros)

MELHOR TRILHA SONORA: CONVERSANDO COM MAMÃE (Alexandre Elias)


(Reinaldo lace, em 31/12/2010)

OS MELHORES DA TELEVISÃO BRASILEIRA EM 2010


1. "VALE TUDO" (Canal Viva). Mais de 20 anos depois de ter ido ao ar pela primeira vez, em 1988, a trama de Gilberto Braga, Aguinaldo Sivla e Leonor Basséres, com direção geral de Dênis Carvalho, conquistou outra vez o Brasil inteiro. Os mais velhos mataram saudades e os mais novos conheceram a batalhadora Raquel (Regina Duarte), a alpinista social Maria de Fátima (brilhantemente interpretada por Glória Pires), o apaixonante casal Afonso (Cássio Gabus Mendes) e Solange (a supertalentosa Lídia Brondi), o inescrupuloso Marco Aurélio (um excelente Reginaldo Faria), Heleninha (a fantástica Renata Sorrah), e claro, Odete Roitman (magistralmente interpretada por Beatriz Segall). Um clássico da teledrameturgia brasileira.

2. "TI, TI, TI" (TV Globo). Maria Adelaide Amaral numa homenagem ao saudoso Cassiano Gabus Mendes refez, com brilho, uma de suas tramas de maior sucesso, incluindo histórias e personagens de outras novelas de sucesso do autor, como "Elas por elas" e "Plumas e paetês". Os protagonistas Alexandre Borges e Murilo Benício, apesar de alguns exageros, deram um show de interpretação. E Cláudia Raia roubou a cena muitas vezes, como Jaqueline Maldonado, numa construção completamente diferente da construção dada pela saudosa Sandra Bréa à personagem em sua primeira versão, de 1986.

3. "CLEYDE YÁCONIS" (TV Globo). Uma das maiores atrizes do Brasil de todos os tempos, Cleyde Yáconis é tida como a "dama discreta", por sua discrição. Mas seu talento não é nada discreto. E mesmo em pequenos papéis, ela se destaca. Como uma velhinha assanhada, que se fingia de moralista, ela divertiu e conquistou os telespectadores. O mérito é todo da grande atriz, pois "Passione" foi uma das piores novelas dos últimos anos.

4. "A VIDA ALHEIA" (TV Globo). Desde a novela "Salsa e merengue", de 1996, que Miguel falabella não criava um texto tão bom para a televisão brasileira. Com o propósito de criticar "as novas celebridades" e o universo dos "paparazzi", o humorístico rendeu muitíssimo bem, com seu texto afiado e cheio de ironia e sarcasmo. Marília Pêra, impecável, e Claudia Jimenez, perfeita, formaram uma dupla imbatível. Dos coadjuvantes, merecem destaque Carlos Gregório, Sandro Cristopher e Sylvia Massari.

5. "Separação?!" (TV Globo). A dupla dinâmica Alexadre Machado e Fernanda Young, criadores do inesquecível "Os normais", mais uma vez brindou os telespectadores, com uma história divertida e inteligente sobre as aventuras e desventuras de uma casal. Senão fosse pela texto inspirado, pela direção competente de José Alvarenga Júnior e as presenças de Déborah Bloch e Vladimir Brichta, o programa poderia ser confundido com uma espécie de "Os normais II". Mais talentosa e experiente do que Vladimir Brichta, Débora Bloch, dominou
a cena. Entre os coadjuvantes, todos, sem exceção, destacaram-se: Cláudia Ventura, Cristina Mutarelli, Rita Elmor, Kiko Mascarenhas e Marcelo Várzea.

6. "FORÇA TAREFA" (TV Globo). Texto fluente, direção competente e boas atuações fizeram deste programa policial, com mistura de ação e suspense, uma das atrações mais atraentes da programação de tv em 2010

7. "A GRANDE FAMÍLIA" (TV Globo). Com a saída de Andréa Beltrão, o programa perdeu um pouco da sua graça, mas se menteve por sua maneira competente de fazer humor. É do tipo de programa capaz de agradar a todo mundo. O destaque do elenco em 2010 foi Pedro Cardoso e o seu cara de pau Agostinho.

8. "RODA VIVA" (TV Cultura). Credibilidade, imparcialidade e inteligência são as marcas registradas deste programa de entrevistas e debates, que só se favoreceu com a mudança de cenário e a presença de Marília Gabriela no comando.

9. "RJ TV - Primeira Edição" (TV Globo). Pela cobertura da tragédia na Região Serrana, e principalmente, da tomada do Complexo doAlemão. Ana Paula Aráujo deu show de competência e segurança, cercada por ótimos repórteres.

10. "ESQUENTA". (TV Globo). Só mesmo o carisma e o talento de Regina Casé para reunir num mesmo programa os tipos mais variadaos, com descontração e alegria. O limite entre o poupular e o popularesco neste tipo de atração é tênue, portanto, cuidado, Regina Casé, para não tropeçar.


(Reinaldo lace, em 31/12/2010)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FRASE DA SEMANA

"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz."

(Gonzaguinha, em "O que, o que é?")

HOMENAGEM DO MÊS

Das melhores e mais queridas

Formada em Belas Artes e Artes Cênicas pela USP (Universidade de São Paulo), ela trabalhou durante três anos escondida do pai italiano e repressor que não queria que ela fosse atriz.

Sua estreia profissional deu-se, em 1978, no teatro, na peça "Feliz ano velho" baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. A televisão demorou a reconhecer seu talento sempre escondido atrás de papéis coadjuvantes. Pois, somente depois de 30 anos dedicados ao veículo que ela chega à sua primeira protagonista em novelas. Eu estou falando de LÍLIA CABRAL, hoje, reconhecida, merecidamente, como uma das melhores atrizes brasileiras no teatro, na televisão e no cinema, onde debutou, com o filme, "Dias melhores virão" (1989), de Cacá Diegues.

Entre os maiores sucessos da carreira de Lília está "Divã". Seja a peça, seja o filme, seja o seriado de TV. A história inspirada no livro de mesmo nome de Martha Medeiros chegou aos palcos em 2005, e esteve na lista dos 10 melhores espetáculos teatrais daquele ano, segundo a exigente crítica teatral Barbara Heliodora. O papel de Mercedes, uma mulher que em meio à crise da meia-idade resolve fazer análise e vê sua vida se transformar, com o divórcio e o envolvimento com homens mais jovens, rendeu a Lília uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Atriz. Nos cinemas, a história foi uma das maiores bilheterias de 2009, e neste ano de 2011, transformou-se num ótimo seriado de tv dividido em oito episódios, lançados recentemente num só DVD.

Ao longo de mais de 30 anos de carreira, são numerosos os prêmios colecionados. Em 1992, Lília faturou o Shell de Melhor Atriz pelo monólogo "Solteira, casada, viúva, divorciada". Como a amarga e amargurada Marta, uma das personagens mais bem escritas e elaboradas da hisrtória da teledramaturgia brasileira, em "Páginas da vida" (2006), ela carregou a novela nas costas do primeiro ao último capítulo, ganhou status de estrela e muitos prêmios: Troféu Imprensa, Contigo! e o mais prestigioso de todos, o APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). E ainda, é considerada uma das conco melhores atrizes do mundo na televisão ao ser indicada ao prêmio internacional Emmy. Perdeu para a francesa Muril Rubin por sua atuação em "Marie Bernard - The Poisoner".

Como a sofrida e reprimida Catarina, de "A favoirita" (2008), ela faturou o Qualidade Brasil de Melhor Atriz Coadjuvante. Um ano depois, ganha, novamente, o Troféu Imprensa de Melhor Atriz por sua Teresa, de "Viver a vida", e é mais uma vez eleita uma das cinco melhores atrizes do mundo na tv, com sua segunda indicação ao Emmy.

Em 2010, a atriz depois de um hiato de cinco anos, voltou ao palcos, como uma solteirona virgem, em "Maria do Caritó". E, mantendo a tradição, farurou maisc prêmios.

A verdade é que Lília nunca precisou de uma protagonista em novelas para brilhar e ser, de fato, uma das melhores atrizes brasileiras. Afinal, quem viu jamais esquecerá da Aldeíde, de "Vale tudo" (1988), da Amorzinho, de "Tieta" (1989), da Sheila, de "História de Amor" (1995), da Ingrid, de "Laços de família" (2000), e muitas outras personagens que fizeram de Lília Cabral não somente uma das melhores, mas também das mais queridas atrizes do Brasil.

(Reinaldo Lace, em 01/12/2011)

A seção Homenagem do Mês, que estreou em junho de 2011, com Maria Bethânia, não foi publicada excepcionalmente em julho, agosto, setembro, outubro e novembro.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FRASE DA SEMANA

"Não vejo outra expressão artística tão rica, uma corrente tão intensa como entre autor-ator-público, realização como poucas na humanidade, como o teatro."


(Sérgio Britto)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Teatro Crítica - Galanga, Chico Rei!: Atores mineiros apresentam na cidade maravilhosa envolvente espetáculo sobre a trajetória do rei africano que se tornou escravo no Brasil

Simplicidade é o segredo da grandeza do espetáculo

Uma parte pouco conhecida da História do Brasil está sendo apresentada no Teatro do Jockey em espetáculo que todos nós devemos ver. O texto escrito por Paulo César Pinheiro é resultado de uma pesquisa sobre Chico Rei, que vindo da África onde possuía a majestade, torna-se escravo no Brasil, até se aforriar e aforriar outros muitos escravos, adquirindo ares de líder.

A encenação apaixonada e apaixonante resgata a tradição dos contadores de histórias, mistutrando realidade e ficção, com músicas inéditas de Paulo César Pinheiro, compostas especialmente para a montagem.

Um conjunto harmonioso

"Galanga, Chico Rei!" tem direção e cenografia de João das Neves. A direção de João das Neves prima pela valorização do todo e cria uma atmosfera de genuíno encantamento. É uma das qualidades do diretor a sua capacidade de organicidade. "Galanga, Chico Rei!" não poderia estar em melhores mãos, tamanha a identificação do profissional com o gênero musical no intuito de contar parte de nossa história. A cenografia é composta por estandartes com imagens de santos populares, e ao fundo, um belo altar, que marca uma das caractrísticas do nosso povo, o sincretismo religioso. Os instrumentos musicais colaboram muitíssimo para a beleza e funcionalidade do cenário, completando o quadro com singeleza e autenticidade. Os figurinos (Rodrigo Cohen) são apropriadíssimos, e a luz (Paulo César Medeiros) é acertadíssima. Um dos pontos altos da montagem é a direção musical de Titane, que se mostra enxuta e transfere o espectador para o ambiente e o insere no clima.

Qual a melhor interpretação de "Galanga, Chico Rei!"? É sem dúvida, a do conjunto. Alysson Salvador, Bia Nogueira, Denilson Tourinho, Evandro Passos, Everton Coroná, Felipe Gomes, Kátia Arcelle, Lucas Costa, Maíra Baldaia, Mauricio Tizumba, Rodrigo Jerônimo e Wellison Pimenta formam uma unidade perfeitamente elaborada e inteiramente ativa, que coopera notadamente para o resultado final, o de um dos mais simples, porém, mais dignos espetáculos teatrais que o Rio de Janeiro tem visto em bastante tempo.

(Reinaldo Lace, em 05/12/2011)

Local: Teatro do Jockey

Dias: de sexta a domingo

Horário: 21h.

Ingresso: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia)

Até: 18/12/2011