Sobre o Blog

Esse blog tem por finalidade divulgar e valorizar as mais variadas e ricas formas de expressões artísticas, como artes visuais, cinema, dança, música, literatura, e sobretudo, teatro.

quinta-feira, 30 de junho de 2011


Dia 26 de junho, um dos mais talentosos e versáteis cantores e compositores da Música Popular Brasileira fez aniversário. No palco, ele esbanja vitalidade e espontaneidade. Um dos mestres da MPB, ele também já foi Ministro da Cultura. E PurArte não poderia deixar de homenageá-lo pelos seus 69 anos de idade. Viva, Gilberto Gil!

"Trago a emoção / Bem vívida em meu coração / Do instante em que vi o fogo santo / brotar do chão / Como uma flor, como uma semente de ardor / Com um esplendor de cor / Que não tem comparação." (Gilberrto Gil, em "Na casa dela")

"De onde é que vem o baião? / Vem debaixo do barro de chão / De onde é que vem o xote e o xaxado? / Vêm debaixo do barro do chão / De onde vêm a espereança, a sustança espalhando / o verde dos teus olhos pela plantação? / Ô-ô / Vem debaixo do barro do chão." (Gilberto Gil, em "De onde vem o baião")

"Só vou ver em seus olhos ? A tristeza cinzenta / Das tardes sem sol." (Gilberto Gil, em "Maria")

"Ele falava nisso todo dia / A incerteza, a pobreza, a má sorte / Quem sabe lá o que aconteceria?" (Gilberto Gil, em "Ele falava nisso todo dia")

"O pé da roseira murchou / E as flores caíram no chão / Quando ela chorava, eu dizia: / Tá certo, Maria / Você tem razão." (Gilbero Gil, em "Pé da roseira")

"Abacateiro / Serás meu parceiro solitário / Nesse itinerário / Da leveza pelo ar." (Gilberto Gil, em "Refazenda")

"Se eu morrese de saudade / Todos iriam saber / Pelas ruas da cidade / Todos poderiam ver / Os estilhaços da alma / Os restos do coração / Queimado, pobre coitado / Pelo fogo da paixão." (Gilberto Gil, em "Se eu morrese de saudade")

"Por ser de lá / Do sertão, lá do cerrado / Lá do interior, do mato / Da caatinga, do roçado / Eu quase não saio / Eu quase não tenho amigo / Eu quase que não consigo / Ficar na cidade / Sem viver contrariado." (Gilberto Gil e Dominguinhos, em "Lamento sertanejo")

"Eu que empunho armas feitas de poesia e som / Eu que testemunho dramas da canção fugaz / Eu que experimento o quanto a fantasia é bom / Alimento par a paz." (Gilberto Gil e Milton Nascimento, em "Lar hospitalar")

""Mina aura clara / Só quem é clarividente pode ver." (Gilberto Gil, em "Palco")

"O rei da brincadeira / Ê, José! / O rei da confusão / Ê, João! / Um trabalhava na feira / Ê, José / Outro na construção / Ê, João!..." (Gilberto Gil, em "Domingo no parque").

terça-feira, 28 de junho de 2011

FRASE DA SEMANA

"O povo sabe o que quer / Mas o povo também quer o que não sabe."


(Gilberto Gil)



Caso não esteja visualizando
este informativo, clique aqui.


Rio Festival Gay de Cinema / cinema
Festival internacional de filmes de ficção, documentário e experimental, de longa e curta-metragem, brasileiros e estrangeiros, com temática LGBT.
Confira a programação completa no site www.riofgc.com

Dias 01, 02, 03, 06 e 07
Sessões às 16h e às 18h
Dias 08, 09 e 10
Sessões às 18h e às 20h
R$10 e R$5 (meia)
Cinema

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

Liberdade, igualdade, fraternidade: aprendendo a conviver em um mundo de diferenças
/ debate
Em 1789, a Revolução Francesa inaugurou outra fase na história da humanidade, com o reconhecimento dos Direitos Humanos. Desde então, o homem vem procurando implantar os ideais pregados pelo lema "liberdade, igualdade, fraternidade", porém não sem grandes conflitos e intensas discussões. Será possível ao homem vencer seus preconceitos e conquistar aqueles ideais que ainda hoje parecem "revolucionários"?
Debatedores: Jean Wyllis (deputado federal) e Fernanda Duarte (juíza federal)

Dia 01, sexta, das 13h às 15h
Cinema
Entrada franca
Inscrições no local

Novos Rumos do Curta- Metragem / mostra de curtas e mesa-redonda
O projeto propõe a discussão e a reflexão sobre o curta-metragem e sua produção, com destaque para a produção documental, passando pelo fomento e políticas públicas para o setor, culminando na comercialização do filme. Será exibida uma seleção de curtas.
Informações: 9491-5350 (Taydara Araújo), 9710-7973 (Carol Oliveira), taydara.producao@gmail.com
www.festivalcurtaaideia.wordpress.com

Dia 29, quarta,
das 15h às 21h30
R$1
Cinema

Projeto Libras /curso
O curso, que oferece técnicas de ordem cognitiva, além de estimular a participação social, é destinado aos interessados em aprender a se comunicar com os deficientes auditivos.
Ministrado por Maria José da Gama Brum Amaral

De 02 a 23/07, sábados
das 14h às 18h
Sala Multimídia
R$120

Orquestra de Cordas da Grota
O Projeto Orquestra de Cordas da Grota tem como objetivo iniciar jovens da comunidade da Grota do Surucucu no mundo da música e do trabalho. A proposta é de intervenção sociocultural na vida desses jovens de indiscutível talento, a ponto de terem se profissionalizado, realizando belas execuções musicais.

Dia 30, quinta, às 18h30
R$5 e R$2,50 (meia)
Sala de Sessões
60min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos



Por que ler Fernando Pessoa?* / palestra
Fernando Pessoa aborda, em grande parte de sua literatura, seja ela poesia ou prosa, os principais temas que assolaram o sujeito moderno, e que continuam a assolar o indivíduo da contemporaneidade. Mergulhar no universo poético de Pessoa representa, portanto, uma via de aprendizagem sobre a condição humana.
A palestra é uma introdução ao curso Revisitando Fernando Pessoa, a ser ministrado pelo palestrante , professor Rafael Santana, no período de 27/09 a 18/10, no CCJF.
Informações e inscrições: aline@trf2.gov.br, assuntosculturais.ccjf@trf2.gov.br

Dia 28, terça, das 19h às 21h
Entrada franca
Vagas limitadas




História, Arte e Cultura / curso e ciclo de debates
O curso propõe uma interface entre objeto museal e público, abordando diferentes áreas do conhecimento e considerando a cidade do Rio de Janeiro como um museu a céu aberto. Nele, serão abordados vários espaços como os museus públicos e privados, os centros culturais, os bairros, as favelas e a paisagem. Os debates pretendem dinamizar o conteúdo teórico do curso e aproximar o público das questões debatidas no âmbito cultural.
Informações e inscrições: 2220-5243, 8108-9390, julianarodriguesrj@gmail.com

Módulo IV: 02, 09, 16 e 23/07
Introdução à História da Arte IV
Arte Brasileira III
Cultura Afro-brasileira
História do Rio de Janeiro IV
Visitas técnicas (acontecerão no horário da tarde)
Viagem cultural (viagem cultural a São Paulo - valor não incluso na inscrição do curso)

Curso até 23/07, sábados, das 09h às 13h
R$ 180,00 e aulas avulsas R$70,00
(para não universitários)
R$100,00 e aulas avulsas R$40,00
(para universitários)
Sala Multimídia
Debate dia 15, quarta, das 19h às 21h
Entrada Franca
Cinema

Introdução à História da Arte / curso
Formatado em 4 módulos, que poderão ser cursados de forma independente, o curso apresenta a produção artística do Egito antigo até a arte moderna. Ministrado por Juliana Rodrigues.
Informações e inscrições: 2220-5243 , 8108-9390, julianarodriguesrj@gmail.com

Módulo III: Barroco, Rococó e Neoclássico. Dias 7, 14, 21 e 28/06.

Até 26/07, terças,
das 19h às 21h
R$ 180 por módulo
Sala Multimídia

Série Estações da Ópera:Madama Butterfly* / ópera
Uma das mais famosas óperas do compositor italiano Giacomo Puccini, Madama Butterfly conta a história de uma jovem gueixa que se apaixona por um oficial da marinha americana tendo sua vida devastada por essa relação. A montagem conta com legendas em português.
Elenco: Danielle Bragazzi (Madama Butterfly), Ivan Jorgensen (Pinkerton),
Daniel Soren (Sharpless) e Elizabeth Babo (Suzuki).
Acompanhamento: Eliara Puggina (piano)
Direção cênica: Manuel Thomas

Dias 21, 22, 28 e 29
Terças e quartas, às 19h
R$30 e R$15 (meia)
Teatro
90 min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

FotoRio / fotografia
Em sua quinta edição, o FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro promove a cidade do Rio como referência fotográfica e reúne trabalhos dos artistas Baudoin Mouanda, Calé Merege, Claudia Jaguaribe, Edu Simões, Fabian, Fabio Seixo, Marcelo Carrera, Marian Starosta, Patrícia Gouvêa, Pierre Alain Folliet, Rogério Reis e Tatiana Guinle. O visitante poderá também conferir os trabalhos dos vencedores do Prêmio Foto Web 2010 Augusto Pessoa, Raed Bawaya e Tadeu Vilani.
Curadoria: Milton Guran

De 10/06 a 31/07
Terça a domingo, das 12h às 19h
Térreo, 1º e 2º andares

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

O que podemos contar* / infantil
Sem História, um adulto sério e obtuso, escolheu guardar o passado para não sentir saudade. Nina, uma menina esperta e curiosa, surge para acionar sua memória e, assim, mostrar a ele que, para se tornar adulto, não é preciso abandonar as boas recordações da infância.
Com Daniel Carneiro, Hikari Amada, Leonam Moraes, Vinicius Teixeira, Victor Rosalen e Tathiana Loyola
Texto e direção: Marco dos Anjos

De 05/06 a 21/08
Sábados e domingos, às 16h
R$30 e R$15 (meia)
Teatro
50 min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

Chopin & Sand – Romance sem Palavras* / teatro
O espetáculo, em prosa e música, é baseado nas correspondências e na obra de Frédéric Chopin, onde fúria, amor, vaidade e melancolia estão presentes, além de invocar seu romance com George Sand, com que formou um dos mais queridos casais dos salões parisienses do século XIX.
Com Marcelo Nogueira, Françoise Forton e Linda Bustani (pianista convidada).
Texto: Walter Daguerre.
Direção: Jacqueline Laurence.
Direção musical: Roberto Duarte

Até 17/07
Sexta a domingo, às 19h
R$30 e R$ 15 (meia)
Teatro
90min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

*As atividades assinaladas fazem parte do projeto Carioquinha 2011








terça-feira, 21 de junho de 2011

FRASE DA SEMANA

"Um homem torna-se tudo ou nada, conforme a educação que recebeu."


(Clemente XIV)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Passas sem ver teu vigia..."


19 de junho, é o dia do aniversário de Chico Buarque. E PurArte, fã confesso e incondicional do maior poeta da MPB, não poeria deixar de homenageá-lo pelos seus 67 anos de idade.



"Não se afobe, não / Que nada é pra já / O amor não tem pressa / Ele pode esperar..." (Chico Buarque, em "Futuros amantes").


"O amor não é um vício / O amor é sacrífício / O amor é sacerdócio / Amar / É iluminar a dor / - como um missionário."
(Chico Buarque, em "Viver do amor").

"Diz se é perigoso a gente ser feliz." (Chico Buarque e Edu Lobo, em "Beatriz").

"Pelo amor de Deus / Não vê que isso é pecado desprezar quem lhe quer bem / Não vê que Deus até fica zangado vendo alguèm / Abandonado pelo amor de Deus." (Chico Buarque e Edu Lobo, em "Sobre todas as coisas").

"Pois você sumiu no mundo sem me avisar / Agora eu era um louco a perguntar / O que é que a vida vai fazer de mim." (Chico Buarque e Sivuca,
em "João e Maria").

"Se lembra do futuro / Que a gente combinou / Eu era tão criança e ainda sou / Querendo acreditar que o dia vair raiar / Só porque uma cantiga anunciou."
(Chico Buarque, em "Maninha").

"Há de haver algum lugar / Um confuso casarão / Onde os sonhos serão reais / E a vida não."
(Chico Buarque e Edu Lobo, em "A moça do sonho").

"Pra mim / Basta um dia / Não mais que um dia / Um meio dia / Me dá / Só um dia / E eu faço desatar / A minha fantasia." (Chico Buarque, em "Basta um dia").

"Ai, amor não briga, ai, não me castiga / Ai, diz que me ama e eu não sonho mais."
(Chico Buarque, em "Não sonho mais").

"Amavam o amor proibido / Pois hoje é sabido / Todo mundo conta / Uma andava tonta / Grávida de lua / E outra andava nua / Ávida de mar."
(Chico Buarque, em "Mar e lua").

"Vamos ceder enfim à tentação / Das nossas bocas cruas / E mergulhar no poço escuro de nós duas / Vamos viver agonizando uma paixão vadia / Maravilhosa e transbordante, como hemorragia."
(Chico Buarque e Ruy Guerra, em "Bárbara").

"Preciso conduzir / Um tempo de te amar, / Te amando devagar e urgentemente." (Chico Buarque e Cristóvão Bastos, em "Todo o sentimento").

"Que será que me dá / Que me queima por dentro será que me dá / Que me pertuba o sono, será que me dá." (Chico Buarque, em "O que será? À flor da pele").

"Tem dias que a gente se sente / Como quem partiu ou morreu." (Chico Buarque, em "Roda viva").


"Passas sem ver teu vigia / Catando a poesia / Que entornas no chão."
(Chico Buarque, em "As vitrines")

domingo, 19 de junho de 2011

Para ver e se emocionar


A peça "Bent", sucesso de público e crítica durante sua primeira temporada em 2005, parte para mais um voo. Desta vez, no Teatro das Artes. A excelente montagem de Luiz Furlaneto sustenta-se naquilo que uma peça teatral deve ter de melhor, o texto, seguido de boas atuações. A história da perseguição nazista ao judeus e homessexuais conquista o público por sua forte carga dramática, emoção e realismo. Imperdível!



ELENCO JOVEM SE ENTREGA A TRABALHO SÉRIO E BOM


Barbara Heliodora
O Globo - 07/12/2005


" 'Bent' é um dos incontáveis termos usados na língua inglesa para homossexual, e o nome internacionalmente consagrado do excelente texto do americano Martin Sherman. Em uma ação compacta e pungente, Sherman usa o preconceito contra o homossexualismo, os judeus e outras minorias para retratar o horror de um país fanatizado como ficou a Alemanha de Hitler. É necessário lembrar que a ação se passa bem antes do início da Segunda Grande Guerra, em 1939, e mostra a que extremos de ódio e crueldade o nazismo chegara mesmo logo nos primeiros anos de sua conquista do poder. 'Bent' é um quadro bem mais amplo do que o da história específica que conta: a peça mostra que a perseguição aos homossexuais é, por revoltante e mesquinha que seja, apenas um aspecto da perda geral de valores humanos, de um embrutecimento físico e moral manifesto na humilhação do ser humano individual, que acaba por desaguar nos fornos crematórios, nas 'experiências' de Mengele, e tantos outros exemplos da crueldade do homem para com o homem.

O texto de Sherman, passados quase 30 anos de sua criação, permanece forte e vivo de conteúdo e forma, equilibrando de modo exemplar a força emocional em jogo com uma gélida exposição da realidade que a cerca. O espetáculo em cartaz no limitado espaço do Teatro Café Pequeno obriga a uma montagem despojada, que por isso mesmo deixa ainda mais claro o quanto o autor escreve para o básico do teatro, ou seja, ator e texto. O que não significa que falte teatralidade à obra.

Local: Teatro das Artes (Shopping da Gávea, 52, Gávea. Tel.: 2540-6004)
Dias e horários: Segunda e terça, às 21h.
Ingresso: R$ 40, 00 (inteira) e R$ 20, 00 (meia)
Até: 30/08/2011

sábado, 18 de junho de 2011

PARABÈNS À RAINHA


Maria Bethânia faz aniversário hoje. E PurArte reuniu dois convidados para homenagear a rainha da MPB pelos seus 65 anos de idade, elegendo 20 interpretações inesquecíveis da grande cantora. "Carcará", marco inicial da carreira profissional de Bethânia, é a única que aparece nas três listas.


PurArte

1. "Carcará" (João do Vale e José Cândido)

CD: Maria Bethânia - 1965

2. "Cálice" (Chico Buarque e Gilberto Gil)

Show: Brasileirinho - 2004

3. "Olhos nos olhos" (Chico Buarque)

DVD: Tempo, tempo, tempo, tempo ao vivo - 2005

4. "Quem te viu, quem te vê (Chico Buarque)

DVD: Tempo, tempo, tempo, tempo ao vivo - 2005

5. "O quereres" (Caetano Veloso)

CD e DVD: Maricotinha ao vivo - 2002

6. "Lamento sertanejo" (Gilberto Gil e Dominguinhos)

CD: Imitação da vida - 1997

7. "Uma canção desnaturada" (Chico Buarque)

CD: Imitação da vida - 1997

8. "Preciso aprender a ser só" ((Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle)

Songbook: Marcos Valle - 1998

9. "Tocando em frente" (Almir Sater e Renato Teixeira)

CD: 25 Anos - 1990

10. "Romaria" (Renato Teixeira)

CD: Diamante vertdadeiro - 1999

11. "Maninha" (Chico Buarque)

CD: Diamante verdadeiro - 1999

12. "O ciúme" (Caetano Veloso)

DVD: Omara e Bethânia 2008

13. "Motriz" (Caetano Veloso)

DVD: Brasileirinho ao vivo - 2004

14. "Sonho impossível" (versão: Chico Buarque)

CD: Imitação da vida - 1997

15. "Na primeira manhã" (Alceu Valença)

CD: A beira e o mar - 1984

16. " Tenha calma" (Djavan)

Trilha sonora da telenovela Tieta Vol. 1 - 1989

17. "Morena de endoidecer" (Djavan e Cacaso)

Songbook Djavan - 1996

18. "O canto do Pajé" (Heitor Villa Lobos e Paula Barros)

CD: 25 Anos - 1990

19. "Costumes" (Erasmo Carlos e Roberto Carlos)

CD: Ao vivo - 1995

20. "Sem açúcar" (Chico Buarque)

CD: Chico Buarque Maria Bethânia ao vivo - 1975



Hudson Nogueira *

1. ""Ponto de Iansã (Adaptação: Maria Bethânia)

CD: Maria Bethânia - 1969

2. "Yáyá Massemba" (Roberto Mendes e Capinan)

CD: Brasileirinho - 2003

3. "Desabafo" (Erasmo Carlos e Roberto Carlos)

CD: Amigos - Angela Maria & convidados - 1995

4. "Carcará" (João do Vale e José Cândido)

CD Maria Bethânia - 1965

5. "Sussuarana" (Heckel Tavares e Luiz Peixoto)

CD: Brasileirinho - 2003

6. "Olhos nos olhos" (Chico Buarque)

DVD: Tempo, tempo, tempo, tempo ao vivo - 2005

7. "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos)

CD: Álibi - 1978

8. "Ronda" (Paulo Vanzolini)

CD Álibi - 1978

9. "O que tinha de ser" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

CD: Que falta você me faz - 2005

10. "Depois de ter você" (Adriana Calcanhoto)

CD: Maricotinha - 2001

11. "Esotérico" (Gilberto Gil)

CD: Doces bárbaros - 1976

12. "Romaria" (Renato Teixeira)

CD: Diamante verdadeiro - 1999

13. "Âmbar" (Adriana Calcanhoto)

CD: Âmbar - 1996

14. "Explode coração" (Gonzaguinha)

CD e DVD: Amor, festa e devoção - 2010

15. "O quereres" (Caetano Veloso)

CD e DVD: Maricotinha ao vivo - 2002

16. "Formosa" (Baden Powell e Vinicius de Moraes)

DVD: Tempo, tempo, tempo, tempo ao vivo - 2005

17. "Dona do raio: o vento" (Dorival Caymmi)

CD: Mar de Sophia - 2006

18. "Um jeito estúpido de te amar" (Isolda e Milton Carlos)

CD: Coleção Minha História - 1997

19. "Tua" (Adriana Calcanhoto)

CD: Tua - 2006

20. "Bom conselho" (Chico Buarque)

Trilha sonora do filme Quando o carnaval chegar - 1972


* Hudson Nogueira é formado em Letras



Luiz Ferras*


1 "Bolero" (Roque Ferreira e Batatinha)

CD: Diplomacia - só eu sei - Batatinha & convidados - 1998

2. "Bilhete de despedida" (Sueli Costa e Paulo Emílio)

CD: Olho d'água - 1992

3. "A hora da estrela de cinema (Caetano Veloso)

CD A beira e o mar - 1984

4. "Beira-mar" (Roberto Mendes e Capinan)

DVD: Dentro do mar tem rio - 2007

5. "Iluminada" (Roberto Mendes e Jorge Portugal)

CD: Imitação da vida - 1997

6. "Flor de ir embora" (Fátima Guedes)

CD: 25 Anos - 1990

7. "Coração ateu" (Sueli Costa)

Trilha sonora da telenovela Gabriela - 1975

8. "Sem fantasia" (Chico Buarque)

CD: Chico Buarque e Maria Bethânia ao vivo - 1975

9. "Encanteria" (Paulo César Pinheiro)

CD: Encanteria - 2006

10. "Rosa dos ventos" (Chico Buarque)

CD: Imitação da vida - 1997

11. "Carioca da gema" (Caetano Veloso e Wally Salomão)

CD: A beira e o mar - 1984

12. "A notícia" (Gilberto Gil)

CD: Ciclo - 1983

13. "Ciclo" (Caetano Veloso e Nestor de Oliveira)

CD: Ciclo - 1983

14. "Motriz" (Caetano Veloso)

DVD: Brasileirinho ao vivo - 2004

15. "Caso de polícia" (Moraes Moreira)

CD: A beira e o mar - 1984

16. "Na primeira manhã" (Alceu Valença)

CD: A beira e o mar - 1984

17. "Lamento sertanejo" (Gilberto Gil e Dominguinhos)

CD: Imitação da vida - 1997

18. "Carcará" (João do Vale e José Cândido)

CD Maria Bethânia - 1965

19. "Fogueira" (Angela Rô Rô)

CD: Ciclo - 1983

20. "Gota de sangue" (Angela Rô RÔ)

CD: Mel -1979


* Luiz Ferras é ormado em Comunicação Social

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FRASE DA SEMANA

"A utilidade do viver consiste não no tamanho dos dias, mas no uso do tempo; um homem pode ter vivido muito tempo e, mesmo assim, ter vivido apenas um pouco."

(Michel de Montaigne)

terça-feira, 7 de junho de 2011




Teatro Crítica: Conversando com mamãe: Beatriz Segall e Herson Capri dão um banho de emoção em peça que faz refletir sobre o distanciamento nas relações humanas

Quando fala ao coração

O texto do argentino Santiago Carlos Oves (1941-2010) adaptado para o teatro pelo dramaturgo Jordi Galcéran é, sem dúvida, uma emocionante história entre uma senhora de 82 anos, aparentemente incauta e inocente, e seu filho, um empresário de meia idade em crise econômica e preocupado apenas com seu restabelecimento financeiro e a recuperação do seu prestígio na sociedade. A peça nos faz refletir sobre a escassez do afeto nas relações familiares e a fluidez das relações humanas no mundo de hoje. Beatriz Segall e Herson Capri estão primorosos. Os dois atores defendem seus papéis, com grande categoria. Beatriz é uma das mestras da arte de representar no Brasil; e Herson, um ator cada vez melhor. Em trabalhos altamente marcados pela delicadeza, eles extraem de suas personagens profundas lembraças acre-doces, inundando o palco de emoção.

Direção sensível favorece muito brilhantes atuações

Toda encenação favorece o desempemnho dos atores: cenário, figurinos, iluminação e trilha sonora formam um todo perfeito.

O cenário (Marcos Flaksman), que mostra o interior de uma casa, impõe-se pela simplicidade, e tem sua beleza realçada pela iluminação (Paulo César Medeiros, sempre competente. Os figurinos (Kalma Murtinho, maravilhosa) exibem o apuro técnico e o acabemento perfeito da grande profissional. A trilha sonora (com música original de Alexandre Elias), dá o tom certo às ações e define bem os climas de tensão desta comédia-dramática, recheada de graça e suavidade

A direção de Suzana Garcia e Herson Capri é de primeiríssima linha. Eles realizam um trabalho caracterizado pela sensibilidade e delicadeza à flor da pele. Toda direção deixa nítida suas intenções de mostrar emoção, sem exageros, onde mais é sempre menos.

Conversando com mamãe é um dos espetáculos teatrais mais bonitos, cativantes e comoventes que a cidade do Rio de Janeiro apresenta ao público. Do alto de sua condição de grande dama, Beatriz Segall domina a cena, com uma interpretação equilibrada; mas nodatamente amparada por Herson Caspri num dos melhores desempenhos de sua carreira. Trata-se de uma montagem que nos mosta o quanto é válido e importante ir ao enconto do outro para que nossa vida seja menos dolorosa e insuportável. Por que não dizer, melhor.

(Reinaldo Lace, em 10/12/2010)

Local: Teatro Nelson Rodrigues (Avenida República Chile, 230, Centro. Tel.: 2262-8152)

Dias e horários: Sexta e sábado, às 20h. Dom, às 19h.

Ingresso: R$ 20, 00 (inteira) e R$ 10, 00 (meia)

Até: 10/07/2011


domingo, 5 de junho de 2011

FRASE DA SEMANA

"O que eu faço é exercitar a delicadeza, não me deixar ser engolida pela grosseiria, pelo barulho, pela pressa."


(Maria Bethânia, sobre sua arte)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

HOMENAGEM DO MÊS





A RAINHA


MARIA BETHÂNIA VIANNA TELLES VELOSO nasceu no dia 18 de junho de 1946, na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia. A filha de Seu Zeca Veloso e de Dona Canô estreou profissionalmente em 1965, ao substituir Nara Leão no lendário show "Opinião", ao lado do sambista carioca Zé Ketti e do compositor maranhense João do Vale.Tornou-se, então, conhecida nacionalmente por sua dramática e vigorosa "interpretação" de "Carcará", de João do Vale e José Cândido.
A "Abelha-Rainha" dividiu discos e shows com grandes nomes da MPB, como Edu Lobo, Chico Buarque, e seu mano Caetano Veloso (responsável pelo seu nome, título de um dos maiores sucessos da carreira do eterno Nelson Gonçalves).
Foi a primeira cantora no Brasil a vender mais de 1 milhão de cópias de um disco. No caso, "Álibi", de 1978. Seus discos integram, indiscutivelmente, a antologia da música popular brasileira - "Mel", de 1979; "Talismã", de 1980; "Alteza", de 1981; "Ciclo", de 1983; "Dezembros", de 1986 e "As canções que você fez pra mim", de 1993, este dedicado à obra de Erasmo Carlos e Roberto Carlos.
Em 1994, quando estava em turnê pelo Brasil, com o show de lançamento do CD dedicado a Erasmo & Roberto, a cantora foi homenageada ao lado de Caetano, Gilberto Gil e Gal Costa pela Mangueira no enredo "Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu". Com o irmão e os amigos Gil e Gal, Bethânia formou, em 1976, "Os doces bárbaros", formação musical que entrou para a História da Música Popular Brasileira
Em 1996, ao lançar o aclamado "Âmbar", a cantora jogou luz sobre jovens e novos compositores, como Adriana Calcanhoto (autora da faixa-título), Arnaldo Antunes, Orlando Morais, Carlinhos Brown e Chico César. Três anos depois, a intéprete causou polêmica entre os críticos e dividiu opiniões até mesmo entre os bethanófilos ao regravar "É o amor", de Zezé di Camargo, no introspectivo "A força que nunca seca". À época, Bethânia declarou ser capaz de gostar e se emocionar tanto com uma canção sofisticada de Chico Buarque e Caetano Veloso quanto com uma simples canção como "É o amor".
Em 2001, em comemoração aos seus 35 anos de carreira (com um ano de atraso), a cantora reviu sua formação musical e mais uma vez abriu novos horizontes na música popular brasileira, com "Maricotinha", eleito pelo jornal O GLOBO o melhor disco do ano.
Em 2003, lançou "Brasileirinho", como bem definiu o crítico Hugo Sukman: "um documento histórico e poético". Simultaneamente, pelo seu selo Quitanda, ela expressa sua devoção à Nossa Senhora no delicado e emocionante "Cânticos, preces, súplicas à Senora dos jardins do céu..." Também neste ano, Maria Bethânia fatura pela primeira vez o prêmio de melhor cantora da conceituada Associação Paulista de Críticos de Arte.
Dois anos depois, a cantora põe no mercado o primoroso "Que falta você me faz", em homenagem a Vinicius de Moraes. O show de lançamenro do CD serviu também para a artista comemorar 40 anos de carreira.
Em 2006, a diva lançou, simultaneamente, dois CDs para falar de uma de suas maiores paixões, água. Os discos, elogiados pela crítica, foram "Mar de Sophia", sobre as aguas salgadas do mar e inspirado nos escritos da poetisa portuguesa Sophia de Melo Breyner, e "Pirata", dedicado às aguas doces dos rios. Os dois CDs deságuaram no maravilhoso show "Dentro do mar tem rio". Dois anos depois, a brasileira se uniu à cubana Omara Portuondo, e juntas, gravaram "Omara e Bethânia".
Mais prolífuca do que nunca, em 2009, outra vez a cantora lançou dois CDs: "Encanteria", para falar de festas e devoções, e "Tua", para cantar o amor .
Amante da palavra, Maria Bethânia percorreu o Brasil a partir de setembro de 2010 até janeiro de 2011, com o projeto especial "Bethânia e as palavras - Leituras", que teve estreia nacional no Rio de Janeiro e fez apresentações gratuitas para alunos da rede estadual de ensino.
Recentemente, a cantora iniciou os ensaios de seu novo show "Sem fantasia", dedicado a composições do amigo e ídolo Chico Buarque. "Maria Bethânia é a voz que melhor traduz a obra de Chico Buarque", disse uma vez João Máximo, respeitado crítico de música do Globo.
No palco, Maria Bethânia reina absoluta. Sua presença cênica é notória. Ela é tanto uma grande cantora que representa quanto uma grande atriz que canta. As duas artes se completam nela para formar uma só arte: Maria Bethânia.
Por sua voz poderosa, seu timbre inconfundível, sua enorme coerência artística, seu profissionalismo reconhecido e o seu pleno domínío de tudo que canta (e faz) é que Maria Bethânia é chamada "Rainha". E olha que no país de Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso. Elis Regina, Linda Batista, Ângela Maria, Aracy de Almeida, Gal Costa, Nana Caymmi, Zizi Possi, Cássia Eller e outras grandes cantoras.

(Reinaldo Lace, em 01/06/2011).

quinta-feira, 2 de junho de 2011