Sobre o Blog

Esse blog tem por finalidade divulgar e valorizar as mais variadas e ricas formas de expressões artísticas, como artes visuais, cinema, dança, música, literatura, e sobretudo, teatro.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Frase da Semana

"Quase sempre estão em nossas mãos os recursos que pedimos aos céus."


(William Shakespeare)

Programação do Centro Cultural Justiça Federal

Caso não esteja visualizando
este informativo, clique aqui.


Estreia
O que podemos contar*
/ infantil
Sem História, um adulto sério e obtuso, escolheu guardar o passado para não sentir saudade. Nina, uma menina esperta e curiosa, surge para acionar sua memória e, assim, mostrar a ele que, para se tornar adulto, não é preciso abandonar as boas recordações da infância.
Com Daniel Carneiro, Hikari Amada, Leonam Moraes, Vinicius Teixeira, Victor Rosalen e Tathiana Loyola
Texto e direção: Marco dos Anjos

De 05/06 a 21/08,
Sábados e domingos, às 16h
R$30 e R$15 (meia)
Teatro
50 min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

Estreia
Manuel de Falla – Canto e Dança*
/ dança
Este concerto é um projeto inédito em homenagem ao compositor espanhol nascido em Cádiz (1876-1946) e vai trazer as obras Siete Canciones Españolas, Vida Breve nº1 e o bailado El Amor Brujo, este com participação de bailaores flamencos contando a história de Candela, uma cigana cujo amor por Carmelo é atormentado pelo espírito de seu antigo amante José, que aparece só para ela.
Elenco: Clarice Prietto, Eliane Carvalho, Laura Laguna, Renata Nogueira, Rodrigo Garcia, Eliara Puggina (piano) e Andrea Moniz (violino).

De 01 a 09
Quartas e quintas, às 18h30
R$30 e R$ 15 (meia)
Teatro
60min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

Chopin & Sand – Romance sem Palavras* / teatro
O espetáculo, em prosa e música, é baseado nas correspondências e na obra de Frédéric Chopin, onde fúria, amor, vaidade e melancolia estão presentes, além de invocar seu romance com George Sand, formando um dos mais queridos casais dos salões parisienses do século XIX.
Com Marcelo Nogueira, Françoise Forton e Linda Bustani (pianista convidada).
Texto: Walter Daguerre.
Direção: Jacqueline Laurence.
Direção musical: Roberto Duarte

Até 17/07
Sexta a domingo, às 19h
R$30 e R$ 15 (meia)
Teatro
90min

Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos

Introdução à História da Arte / curso
Formatado em 4 módulos, que poderão ser cursados de forma independente, o curso apresenta a produção artística do Egito antigo até a arte moderna. Ministrado por Juliana Rodrigues.
Módulo III: Barroco, Rococó e Neoclássico. Dias 7, 14, 21 e 28/06.
Informações e inscrições: 2220-5243 , 8108-9390, julianarodriguesrj@gmail.com

Módulo II: Idade Média e Renascimento. Dia 30/5.

Até 26/07, terças,
das 19h às 21h
R$ 180 por módulo
Sala Multimídia

História, Arte e Cultura/ curso e ciclo de debates
O curso propõe uma interface entre objeto museal e público, abordando diferentes áreas do conhecimento e considerando a cidade do Rio de Janeiro como um museu a céu aberto. Nele, serão abordados vários espaços como os museus públicos e privados, os centros culturais, os bairros, as favelas e a paisagem. Os debates pretendem dinamizar o conteúdo teórico do curso e aproximar o público das questões debatidas no âmbito cultural.
Informações e inscrições: 2220-5243, 8108-9390, julianarodriguesrj@gmail.com

Módulo II: 07, 14, 21 e 28/05
Fundamentos da Arte-Educação
Introdução à História da Arte II
Arte Brasileira I
História do Rio de Janeiro II
Visitas técnicas

Curso até 23/07, sábados, das 09h às 13h
R$ 180,00 e aulas avulsas R$70,00 (para não universitários)
R$100,00 e aulas avulsas R$40,00 (para universitários)
Sala Multimídia
Debate dia 15, quarta,
das 19h às 21h
Entrada Franca
Cinema

*As atividades assinaladas fazem parte do projeto Carioquinha 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Frase da Semana

"Cada minuto que passa é um milagre que não se repete."

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Teatro Crítica- Shirley Valentine: Betty Faria vive fase artisticamente especial em peça que é um despertar para vida



O tempo e Shirley Valentine


A solidão, condição mais dolorosa que um ser humano pode suportar. E a carência afetiva, capaz muitas vezes de nos levar por caminhos antes inimagináveis, parecem ter sido o ponto de partida, para que o dramaturgo inglês Willy Russel, escrevesse, em 1986, a história de Shirley Valentine. Mulher casada, mãe de dois filhos adultos; ela conversa com as paredes e reflete o passado.

Betty Faria domina a cena. A estrela está radiante, fulgurante, esplêndida. Seu olhar transborda, ora escuridão, ora luz; ora ofuscamento, ora brilho. Seu corpo é firme e delicado. Sua voz exata revela a alma de uma mulher e o que esta mulher poderia ter sido se a maré das circunstâncias não a tivesse varrido para as águas do equívoco. Suas escolhas, se é que teve o direito de escolher, pois como já disse o Bruxo do Cosme Velho, em "Dom Casmurro": "a vida é cheia de obrigações que a gente cumpre por mais vontade que as tenha de infringir deslavadamente", transformaram-se em enganos, decepções e frustrações.

O texto pela primeira vez montado no Brasil, em 1991, com Renata Sorrah no papel-título, trata-se de um monólogo, mas não um monólogo comum, pois a parede (o público) serve como interlocutor dessa esposa marcada pela solidão e dessa dona de casa que vive a descascar batatas.



Encenação primorosa. Betty Faria, luminosa


A encenação em cartaz no simpático e aconchegante Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil é primorosa. A adaptação de Euclydes Marinho e Guilherme Leme é exemplar no objetivo plenamente atingido de despir Shirley Valentine de suas caracerísticas propriamente europeias para torná-la uma Shyrley Valentine mais próxima de nossa cultura, tornado-a mais nossa e familiar, favorecendo ainda mais a identificação do público, com a encantadora personagem , que é quase uma tese das mulheres de meia idade oprimidas pela sociedade e infelizes no casamento, que nas décadas de 1980 e 1990; resolvem libertar-se. E Betty torna-se no palco mestra na desfesa dessa tese. Seu talento, mais conhecido do público de cinema e tv, expõe-se com tantas nuances que não há a menor chance que não se perceba a transformação, ou melhor, a evolução da personagem. Com este trabalho digníssimo, Guilherme Leme se firma como diretor teatral.

A cenografia (Aurora dos Campos) dialoga com a personagem, e é exata na sua concepção. Os figurinos (Tatiana Brescia) são corretíssimos. A iluminação (Wagner Freire) e a trilha sonora (Marcelo H) são pontos altíssimos da montagem. A luz soa como forte elemento condutor em algums momentos e salta aos olhos pela sua beleza, produzindo uma atmosfera de puro encantamento visual. Um espetáculo à parte! Enquanto, a trilha sonora (com bela música incidental), traz-nos a alma da personagem com suas reais evoluções, para perto de nós. Perfeitamente sublinhada e lindamente executada.

Enfim, "Shyrley Valentine", com uma luminosa Betty Faria, sob a direção sensível de Guilherrme Leme, proporciona ao espectador, uma viagem interior, para entender o tempo e suas fases, e sobretudo, as dores e as delícias de ser o que é.



Dedico este texto aos meus queridos amigos David do Nascimento Ribeiro, Anderson José, Mariana, Rafaela, Marcos, Walmyr, Lair, Letícia, Luciene, Monique, Priscila, Reginaldo, Maria da Glória, John, Marcelo, Celina Celia, Genildo, Luiz e sua mãe Zilah, Carmem Lúcia, Karina, Kátia, Elvis e Karolina.

(Reinaldo Lace, em 28/04/2011)


Local: Teatro Clara Nunes (Shopping da Gávea, 52, Gávea. Tel.: 2274-8245

Dias e horários: Terça e quarta, às 21h.

Ingresso: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)

Até: 27/07/2011


Frase da semana

"Tenho me tornado segura de mim mesma. Tenho escolhido as virtudes, nas minhas capacidades, que são intensas, profundamente intensas para qualquer coisa, inclusive para o mal. Tenho escolhido as virtudes não porque sejam belas, mas porque acredito que nelas a gente se dignifica."

(Cacilda Becker).

sábado, 14 de maio de 2011

Academia Brasileira de Letras - Ciclo de Conferências



Seminário "CARNAVAL, QUE FESTA É ESSA?", no CCBB

No próximo dia 17, a partir das 18h30min., o Banco do Brasil e o Ministério da Cultura vão promover no Centro Cultural Banco do Brasil, o seminário "Carnaval, que festa é essa?"

De maio a novembro de 2011, um seleto time de palestrantes, formado por carnavalescos, sambistas, pesquisadores, economistas e intelectuais participará do seminário, que tem curadoria do jornalista Aydano André Motta. Nos encontros mensais (exceto julho), gratuitos e sempre abertos ao público do CCBB, será esmiuçada, de forma esclarecedora e inédita, a fascinante e milionária indústria do carnaval mais encantador do mundo.

Confira a programação completa abaixo:

Data: 17 de maio (terça-feira)
Horário: 18h30min.
Tema: Com que roupa?
Palestrantes: carnavalescos Renato Lage (Salgueiro) e Rosa Magalhães (Vila Isabel)
Mediador: Felipe Ferreira (pesquisador e escritor)
Entrada: gratuita (retirada de senha 1 hora antes do início do evento)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Teatro I - Capacidade: 172 lugares

Data: 21 de junho (terça-feira)
Horário: 18h30min.
Tema: O ritmo do carnaval
Palestrantes: Monarco (cantor e compositor portelense) e André Diniz (professor e compositor)
Mediador: Luiz Antonio Simas (escritor)
Entrada: gratuita (retirada de senha 1 hora antes do início do evento)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Teatro I - Capacidade: 172 lugares

Data: 16 de agosto (terça-feira)
Horário: 18h30min.
Tema: O chão do samba
Palestrantes: Selminha Sorriso (porta-bandeira da Beija-Flor) e Nilce Fran (coordenadora de passistas da Portela)
Mediador: Aydano André Motta (jornalista e roteirista do documentário “Mulatas! Um tufão nos quadris”)
Entrada: gratuita (retirada de senha 1 hora antes do início do evento)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Teatro I - Capacidade: 172 lugares

Data: 20 de setembro (terça-feira)
Horário: 18h30min.
Tema: Samba como economia da cultura
Palestrantes: Jorge Castanheira (presidente da Liesa) e Carlos Lessa (economista e filósofo)
Mediador: Sérgio Besserman (economista e ex-presidente do IBGE)
Entrada: gratuita (retirada de senha 1 hora antes do início do evento)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Teatro I - Capacidade: 172 lugares

Data: 18 de outubro (terça-feira)
Horário: 18h30min.
Tema: A primeira batucada
Palestrantes: Nei Lopes (cantor e compositor) e Maria Augusta (professora e carnavalesca)
Mediador: Fernando Molica (jornalista e escritor)
Entrada: gratuita (retirada de senha 1 hora antes do início do evento)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Teatro I - Capacidade: 172 lugares

Data: 22 de novembro (terça-feira)
Horário: 18h30min.
Tema: Carnavais, malandros e heróis
Palestrantes: Roberto Da Matta (antropólogo e escritor) e Maria Laura Cavalcanti (antropóloga e escritora)
Mediador: Rosa Maria de Araújo (presidenta do Museu da Imagem e do Som)
Entrada: gratuita (retirada de senha 1 hora antes do início do evento)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Teatro I - Capacidade: 172 lugares

domingo, 8 de maio de 2011

Frase da Semana

"O único meio de criar homens livres é educá-los. Ainda não se inventou e com certeza não se inventará outro".

Olavo Bilac

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Frase da Semana


"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria; aperta e daí afrouxa; sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa, em "Grande sertão: Veredas"